terça-feira, 13 de dezembro de 2011

QUE VENHA 2012!!!!!

A todos aqueles que nos deram o prazer de se deliciarem conosco nas Rodas de Danças Circulares dos Povos em 2011
e, aos que não chegaram também,
desejamos um 2012 pleno de experiências férteis em ampliação e aprofundamento de consciência,
pelas quais possamos promover as necessárias mudanças qualitativas pessoais que resultem num mundo melhor.
Um mundo onde predomine o RESPEITO PELA VIDA EM TODAS AS SUAS EXPRESSÕES.
Mais CONSCIÊNCIA e mais RESPONSABILIDADE para todos nós.

Com carinho.

“Orações Corporais” em Danças Circulares


Nós, das RODAS DE BELÉM, desejamos iniciar 2012 de uma forma bela. E escolhemos fazer isso com a participação de FRIDA ZALCMAN, que continuará compartilhando conosco seu trabalho de “Orações Corporais” em Danças Circulares:



A KABALAH E
“OS 10 MANDAMENTOS COMO PORTAIS ILUMINADOS“

A partir do olhar profundo com base na compreensão kabalística, os 10 mandamentos, traduzidos aos humanos por Moisés, simbolizam o levantar do véu entre a Lei e o Amor, estabelecendo a conexão entre o mundano e o divino, num compromisso da Correção e da Justiça com o Amor e a Compaixão.

Nesse estudo, a partir do desejo audaz de reparar e corrigir, nosso tema mergulhará no encontro entre a paixão e o compromisso: “O CASAMENTO CÓSMICO”.
Faremos uma releitura dançada dos 10 Mandamentos, com o objetivo de, nesse início de ciclo, compreender, vivenciar, sentir, internalizar e assinar, cada um, o seu Contrato Nupcial com o Universo.


Frida Zalcman é brasileira, carioca, formada pela Faculdade de Educação em Dança e Movimento em Tel Aviv. Bailarina, professora de Dança Israeli e Corpo e Movimento há 20 anos. Coreógrafa e focalizadora de Dança Circular Sagrada desde 2003. Professora de liturgia Judaica, Kabalah e Hebraico.

Nos últimos sete anos Frida vem desenvolvendo seus trabalhos com base no conceito espiritual das orações judaicas. O corpo é seu instrumento de trabalho. Sua investigação passa pela criação de movimentos (a que chama de Orações Corporais) e pela criação de trabalhos, que proporcionem e ampliem a percepção conceitual das orações, na busca de que esses valores passem a fazer parte da nossa forma de olhar, perceber e agir no cotidiano.

Nos últimos seis anos Frida tem levado seu trabalho a diferentes grupos e lugares: Brasil, Canadá, Israel, Argentina, Uruguai, México, Chile, EUA.


fridaz@terra.com.br


Período: 27,28 e 29 de janeiro de 2012.

(27) Sexta-feira – das 19.00 às 21.00 horas (NOITE ABERTA);

(28) Sábado – das 08.30 às 12.30 e das 14.00 às 18.00 horas;

(29) Domingo – das 09.00 às 12.00 horas.


Local a ser definido.


Investimento:


· Oficina completa – de Sexta a Domingo – inclui 01 kit didático ( CD de áudio + DVD com imagens e escrita das danças, além dos lanches)

Pagamento à vista:

Até 30.12.2011: R$230,00

De 01.01.2012 até o primeiro dia de atividade: R$250,00


Pagamento parcelado mensal:

De 30.11 até 27.01: 3 x R$ 80,00

De 31.12 até 27.01: 2 x R$ 125,00.

Noite aberta: R$50,00

O pagamento parcelado pode ser feito por meio de cheques pré-datados ou transferência/depósito em Conta corrente (CONTATE-NOS ANTES).

Ante o cancelamento da inscrição não poderemos efetivar devolução de pagamento. Somente substituição de participante por indicação do desistente.


Co-Realização

Espaço Ananda – Instituto Ocara – Roda de Hera

Apoio

Mana-Mani

Informações e Inscrições:

3249-3512 ou 8729-2375 com Liani Mouzinho ou Clícia Garrido;

8883-7970 com Augusta.

institutoocara2011@gmail.com

domingo, 22 de maio de 2011

OUTROS LUGARES...

ONTEM NA RODA, CONVERSANDO COM ALGUMAS PESSOAS QUE JÁ ESTÃO CONOSCO HÁ ALGUM TEMPO DANÇANDO NA RODA DO OCARA,REFLETIMOS SOBRE NOSSA SAÍDA DO ESPAÇO DO IAP, LUGAR QUE NOS ACOLHEU DURANTE QUATRO ANOS COM MUITA AMOROSIDADE, NOSSA GRATIDÃO PELA GESTÃO JAIME BIBAS, E NOSSA SAÍDA TÃO INTEMPESTIVA, APESAR DAS CONVERSAS FEITAS À NOVA GESTÃO, E SOLICITAÇÃO DE NOSSA PERMANÊNCIA NO IAP PARA DAR CONTINUIDADE AS NOSSAS RODAS, MAS FOI EM VÃO, PACÊNCIA, MAS SEGUIMOS EM FRENTE E ESTAMOS APESASR DAS DIFICULDADES, AINDA NOS ADEQUANDO AO MOMENTO QUE SE APRESENTA. MAS NÃO DEIXAREMOS DE DANÇAR, LEVANDO ALEGRIA A QUEM QUISER NOS ACOMPANHAR. ESTE É UM NOVO CICLO, GRATOS POR NOS RECEBER A ESCOLA ESTADUAL DEODORO DE MENDONÇA, NO QUAL A RODA HOJE FUNCIONA NOS PRIMEIROS E TERCEIROS SÁBADOS DO MÊS DAS 17:30H AS 19H.
AGRADECEMOS A TODOS QUE FIZERAM E QUE FAZEM PARTE DESSA GRANDE RODA DA VIDA!
VENHA DANÇAR CONOSCO!
ESPERAMOS VC NO PRÓXIMO DIA 05 DE JUNHO

ANA CLÁUDIA PINTO DA COSTA - INSTITUTO OCARA


sábado, 30 de abril de 2011

O que é o Instituto OCARA*?

O Instituto OCARA* é uma associação sem fins lucrativos que se propõe a investir em educação ecológica profunda, de forma a contribuir com o aumento na qualidade das relações humanas e na relação do humano com o mundo do qual faz parte.

Isso pressupõe a realização de ações que promovam o encontro sensível entre pessoas, em circunstâncias que propiciem o prazer de estar juntas, o contato com a beleza essencial, a introspecção no contato com o coletivo, a reflexão e a valorização de todas as expressões de vida.

Por isso a principal ferramenta escolhida foram as Danças Circulares dos Povos.

Atualmente realizamos duas principais ações:

1ª) A encantadora Roda de Danças Circulares dos Povos, aberta a comunidade, realizada na primeira e terceira Segunda Feira de cada mês, sem ônus para os participantes e;

2ª) As Oficinas de Danças Circulares com focalizadores nacionais e estrangeiros.

Em breve estaremos oferecendo também, com muito amor, Oficinas de Danças Circulares, com focalizadores locais.

“Amplia-te...Sê o grande sopro que circula...”(Cecília Meireles)

* OCARA – do tupi O’kara, terreiro, praça do interior da taba; terreiro de aldeia indígena. Espaço de encontro da tribo em celebrações e conselhos. Aumentativo : Ocaruçu de okaru’su Aurélio Buarque de Holanda, Novo dicionário.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

POR QUE ESCOLHEMOS AS DANÇAS CIRCULARES PARA NOSSAS CELEBRAÇOES NESSA OCARA?

Quando o espírito comunitário vibrava mais fortemente entre nós humanos, os povos da Terra dançavam juntos e em roda para celebrar todas as passagens da vida e os ciclos da natureza: nascimento, casamento, morte, o trabalho na semeadura, na colheita, na pescaria, as mudanças de estação...enfim, dançavam nos momentos de alegria, de tristeza, de gratidão, de amor e também de medo.

Em 1976, o bailarino alemão Bernhard Wosien, que já havia iniciado uma pesquisa sobre as danças circulares, uniu-se a Fundação de Findhorn – na Escócia e, desse encontro, iniciou-se um movimento que hoje é internacional, de resgate das danças circulares dos povos, com fins de integração.

A partir daí, além do imenso acervo das danças tradicionais étnicas que foi redescoberto, tem-se dançado muitas outras, que foram coreografadas contemporaneamente com o mesmo fim.

Quando dançamos em roda as danças tradicionais, irmanamo-nos com povos distantes, no tempo e no espaço e com o significado de seus rituais e celebrações, configurando-nos como parte da infinita teia viva.

Quando dançamos nossas sonoridades, integramo-nos e reverenciamos nossas raízes.

O movimento cadenciado, o ritmo e a participação de cada pessoa no círculo fazem com que este seja vivenciado como um símbolo vivo e pulsante das nossas relações com/e no mundo.

Além de propiciar um estado de descontração, relaxamento e bem-estar, a dança de roda possibilita um exercício de atenção plena, concentração e meditação, quando então percebemo-nos ligados uns com os outros, diferentes, mas formando um todo único.

Isso nos religa, nos reaproxima dos outros, nos reconecta ao mundo e, portanto à nossa essência.

Quanto mais dançamos, mais identificamos os efeitos deliciosos de dançar em roda: o despertar da leveza, alegria e serenidade que há em cada um de nós; o desenvolvimento da percepção; do senso de cooperação; da liberdade para ser o que se é; o estímulo a que as pessoas expressem o que tem de melhor em si; musicalidade, ritmo e beleza na vida diária; o exercício da flexibilidade e da tolerância com as diferenças e com o próprio não saber; integração corpo-mente-emoção-espírito; exercício de disciplina; superação de desafios e limites pessoais e, conseqüente desenvolvimento da auto-estima;...

E mais, para dançar em roda não precisa saber dançar. Basta deixar-se vivenciar com liberdade, o prazer de ser um “eterno aprendiz”.

É isso!